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Dia Mundial da Ajuda Humanitária: Caritas Internationalis celebra seus 'Heróis Locais'

Neste dia, a Caritas Internationalis também denuncia a trágica deterioração da situação humanitária global, resultando no sofrimento de milhões de pessoas.

Notícias

19.08.2022 | 4 minutos de leitura

Dia Mundial da Ajuda Humanitária: Caritas Internationalis celebra seus 'Heróis Locais'

Silvonei José – Vatican News

Por ocasião do Dia Mundial da Ajuda Humanitária, o dia dedicado aos trabalhadores humanitários que se celebra no dia 19 de agosto, a Caritas Internationalis agradece aos trabalhadores humanitários de sua Confederação que, em 200 países e territórios, protegem e promovem a dignidade humana e servem, acompanham e defendem os pobres e vulneráveis. Uma campanha intitulada "Nossos Heróis Locais" está sendo promovida atualmente no site www.caritas.org e nos canais de mídia social da Caritas.

"Os trabalhadores da Cáritas estão sempre presentes no mundo, em todos os lugares e em todos os momentos: antes, durante e depois das crises", diz Aloysius John, secretário-geral da Caritas Internationalis. "Eles estão ao lado das comunidades e fazem parte delas, fornecendo não apenas ajuda humanitária, mas também trabalhando para o desenvolvimento sustentável, a construção da paz e a coesão social. Eles oferecem seus serviços, e até mesmo suas vidas, pela causa da pessoa humana".

Neste dia, a Caritas Internationalis também denuncia a trágica deterioração da situação humanitária global, resultando no sofrimento de milhões de pessoas.

A guerra na Ucrânia, a pandemia da COVID-19 e as consequências da mudança climática tiveram um impacto global e levaram a uma série de graves crises humanitárias originadas por vários fatores interligados.

Grave crise alimentar

Muitos países estão à beira de uma grave crise alimentar agravada por más condições econômicas, tornando os mais pobres e mais vulneráveis dependentes da ajuda humanitária. "A crise da Ucrânia destacou como os alimentos se tornaram uma arma política, agora que o acesso a alimentos adequados para milhões de pessoas está em jogo. Os mais afetados são os mais pobres, que são privados do acesso às necessidades mais básicas, resultando em sérios riscos à saúde", acrescenta John. Ao mesmo tempo, eventos extremos relacionados ao clima, violência e conflitos criaram novas formas de vulnerabilidade e milhões de pessoas são forçadas a sair de suas casas para salvar suas vidas. Além das crises recentes, há outras que duram anos ou mesmo décadas, como as da Síria, Venezuela, República Centro-Africana e República Democrática do Congo.

Sendo uma Confederação de 162 membros ativos em 200 países e territórios, a Caritas Internationalis é testemunha de uma crise alimentar global e sem precedentes, particularmente grave nas regiões do Chifre da África e do Sahel, onde milhões de pessoas são afetadas pela insegurança alimentar aguda e pela desnutrição. A Caritas Internationalis também adverte que a situação humanitária global continuará a piorar se não forem tomadas medidas em breve para enfrentar esta crise.

Mundo enfrenta uma tragédia humana

"Hoje nosso mundo enfrenta uma tragédia humana na qual as pessoas estão perdendo seu direito de viver com dignidade", diz Aloysius John. "Nós ecoamos e compartilhamos o grito implacável do Papa Francisco em apoio à ecologia integral como uma solução para a atual crise humanitária global. É a única maneira de sair desta tragédia".

Portanto, por ocasião do Dia Mundial da Ajuda Humanitária 2022, a Caritas Internationalis exorta os responsáveis políticos a ouvirem as vozes dos mais pobres, colocando suas aspirações por uma vida digna no centro de todas as escolhas políticas. Em particular, ações sustentáveis para mitigar o impacto negativo da mudança climática, um dos principais motores das crises humanitárias, devem ser consideradas uma prioridade a ser implementada com urgência. Além disso, o trabalho para promover a paz e a reconciliação em nível comunitário deve ser apoiado.

"Esperamos que este Dia Mundial da Ajuda Humanitária proporcione uma oportunidade para enfretar a questão dos direitos humanos fundamentais através de ações apropriadas". A solidariedade universal, o compromisso com a causa humana e a vontade política são a única maneira de reduzir o incalculável sofrimento humano dos mais vulneráveis", conclui John.

 
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